A psicóloga Maria Celia de Abreu, coordenadora do IDEAC, falou sobre as perdas da maturidade e a busca por novas paisagens e novos objetivos no programa “O melhor para a melhor idade”, com o apresentador Lucas Neto e produção de Isaías Mauro. O programa da Rádio Trianon (AM 740) é apresentado diariamente, ao vivo, das 11 ao meio dia, e traz especialistas de diversas áreas para falar sobre a maturidade. Maria Celia começou sua entrevista cumprimentando a Trianon e sua equipe pelo pioneirismo de ter um programa de rádio voltado para as pessoas mais velhas. Segundo ela, a terceira idade é uma força social grande, mas ainda as pessoas ainda não se conscientizaram dessa realidade. Entre tantos assuntos abordados durante o programa, Maria Celia falou sobre o preconceito: “Quando se fala em envelhecimento, a gente encontra muito preconceito na sociedade e também em cada um de nós. Ser velho é uma pergunta difícil de responder. Um esportista de 30 anos é velho? Um de 40 é velhíssimo? Pode ser que sim, somos um todo, não dá para separar. Para algumas atividades é o corpo que conta mais, para outras é a cabeça. Um professor de universidade de 40 anos é moço, mas um jogador de futebol nessa idade já está deixando a profissão”.
Outra colocação da psicóloga foi sobre a imagem consolidada entre nós que mostra a passagem do tempo como se as pessoas nascessem no pé da montanha e vão subindo e adquirindo coisas. De repente, é hora de descer e a pessoa vai perdendo coisas pelo caminho”. Para ela, essa imagem é péssima, prejudicial e errada. E conta qual é a imagem que prefere: “A vida é como um caminho sem volta, que você tem que seguir, mas nessa estrada você vai percorrendo paisagens diferentes. Quem disse que toda infância é feliz ou que toda velhice é solitária? Não é assim, cada um tem uma história diferente e o segredo, me parece, é reconhecer em que paisagem nossa vida está, se adaptar a ela e adquirir novas ferramentas e atividades para viver nesta nova situação. Aí entra a necessidade de ser flexível e não ficar grudado na fase de vida anterior.”
Para ouvir a entrevista completa acesse o site http://www.ideac.com.br (atividades/IDEAC na mídia)